Alcorão versus Bíblia
A ascensão do lslã se deu no início do Século VII EC, chegando o seu apogeu civilizatório no que é designado como ´´Idade Média´´, porém , é deveras curioso observar o contraste neste período histórico entre os povos em países islâmicos do Oriente Médio ( notadamente em metrópoles como Bagdá )com os de nações cristãs do continente europeu. É uma situação gritante ainda ao considerar que a influência do cristianismo se deu no meio social europeu em mais do dobro do tempo que comparativamente o islamismo nas nações árabes.
Sim, porque enquanto a grande maioria dos cristãos na Europa era composta de pessoas analfabetas, rudes e ignorantes que prestavam apenas para realizar serviços braçais seja no campo ou formando contingente numérico nas linhas de frente de combate para poupar a vida dos poucos dedicados na arte da guerra como soldados profissionais . Aliás, a guerra era o meio por excelência para um europeu conquistar riqueza e prosperidade ou forma derradeira para resolver problemas políticos.
Por sua vez, entre os árabes boa parte da população era alfabetizada até por conta de fazer frente a exigência religiosa de ler o Alcorão, viviam em um ambiente culto, de hábitos bem refinados e voltado a erudição assim como o comércio era fonte maior de riqueza e prática que a grande maioria se dedicava.
Já a Europa daquele tempo ficava imersa em debates eternos sobre assuntos ligados a religião em meio de um clima de superstição e intolerância que os isolava de outros povos e os fazia agir de forma hostil com outras culturas, sem falar é claro o processo de segregação de minorias que de alguma forma não condiziam com as crenças cristãs.
Ao mesmo tempo os árabes além de saber conviver pacificamente entre pessoas de crenças distintas das suas, buscavam também sempre realizar contatos com novas culturas e efetuar pesquisas científicas que o levaram desenvolver tecnologias bem úteis para sociedade como um todo. De fato a aritmética, o uso da numeração decimal, a criação do cálculo algorítmico ao lado do estudo de obras filosóficas helênicas que traduziam para o árabe faziam as as comunidades emergentes sob Islã fossem locais de grande efervescência cultural.
O fato é que duas Civilizações, uma nascida pela influência da Bíblia e outra pelo Alcorão, acabaram entrando em choque. Isto foi o que representou em resumo as Cruzadas, a queda do Califado de Granada e outros eventos históricos que marcaram por colocarem mulçumanos e cristãos como inimigos.
Como sociedades dedicadas ao comércio como eram as nações árabes estes conflitos contínuos com nações européias os levaram a decadência. Sendo o derradeiro golpe quando europeus, usando ironicamente conhecimento árabe, resolveram partir em grandes expedições pelos mares pegando a força aquilo que antes compravam com exclusividade de países do Oriente Médio que surgia ali como grande entreposto comercial entre Europa, África e Ásia.
Depois veio a invasão européia e posteriormente a colonização, destruindo os governos nacionais árabes empossados por autoridades cooptadas aos interesses europeus que usavam no processo o cristianismo para perseguir, matar e escravizar. O impacto destas ações sem dúvida foi fatal ao destino destes povos, porém, de novo surge o Islã como no passado como força civilizadora e unificadora para quem sabe fazer retomar aos árabes a glória e esplendor perdido em sua sociedade .
Contudo, jaz como grande engano supor que a onde revitalizadora do Islã fique restrita aos países árabes tal como viesse a reboque dos ideais nacionalistas e pan-arabistas, servindo apenas para cumprir fins políticos dos países do Oriente Médio. Diria mesmo que a idéia de Revolução Islamica predicada pelo Irã possa representar um mundo de possibilidades insuspeitas para o Ocidente na medida que frotalmente representa uma alternativa ao modelo democrático-burguês consolidado por força da globalização além de apresentar-se com uma visão de civilização para além da perspectiva judaico-cristã.
Sim, porque enquanto a grande maioria dos cristãos na Europa era composta de pessoas analfabetas, rudes e ignorantes que prestavam apenas para realizar serviços braçais seja no campo ou formando contingente numérico nas linhas de frente de combate para poupar a vida dos poucos dedicados na arte da guerra como soldados profissionais . Aliás, a guerra era o meio por excelência para um europeu conquistar riqueza e prosperidade ou forma derradeira para resolver problemas políticos.
Por sua vez, entre os árabes boa parte da população era alfabetizada até por conta de fazer frente a exigência religiosa de ler o Alcorão, viviam em um ambiente culto, de hábitos bem refinados e voltado a erudição assim como o comércio era fonte maior de riqueza e prática que a grande maioria se dedicava.
Já a Europa daquele tempo ficava imersa em debates eternos sobre assuntos ligados a religião em meio de um clima de superstição e intolerância que os isolava de outros povos e os fazia agir de forma hostil com outras culturas, sem falar é claro o processo de segregação de minorias que de alguma forma não condiziam com as crenças cristãs.
Ao mesmo tempo os árabes além de saber conviver pacificamente entre pessoas de crenças distintas das suas, buscavam também sempre realizar contatos com novas culturas e efetuar pesquisas científicas que o levaram desenvolver tecnologias bem úteis para sociedade como um todo. De fato a aritmética, o uso da numeração decimal, a criação do cálculo algorítmico ao lado do estudo de obras filosóficas helênicas que traduziam para o árabe faziam as as comunidades emergentes sob Islã fossem locais de grande efervescência cultural.
O fato é que duas Civilizações, uma nascida pela influência da Bíblia e outra pelo Alcorão, acabaram entrando em choque. Isto foi o que representou em resumo as Cruzadas, a queda do Califado de Granada e outros eventos históricos que marcaram por colocarem mulçumanos e cristãos como inimigos.
Como sociedades dedicadas ao comércio como eram as nações árabes estes conflitos contínuos com nações européias os levaram a decadência. Sendo o derradeiro golpe quando europeus, usando ironicamente conhecimento árabe, resolveram partir em grandes expedições pelos mares pegando a força aquilo que antes compravam com exclusividade de países do Oriente Médio que surgia ali como grande entreposto comercial entre Europa, África e Ásia.
Depois veio a invasão européia e posteriormente a colonização, destruindo os governos nacionais árabes empossados por autoridades cooptadas aos interesses europeus que usavam no processo o cristianismo para perseguir, matar e escravizar. O impacto destas ações sem dúvida foi fatal ao destino destes povos, porém, de novo surge o Islã como no passado como força civilizadora e unificadora para quem sabe fazer retomar aos árabes a glória e esplendor perdido em sua sociedade .
Contudo, jaz como grande engano supor que a onde revitalizadora do Islã fique restrita aos países árabes tal como viesse a reboque dos ideais nacionalistas e pan-arabistas, servindo apenas para cumprir fins políticos dos países do Oriente Médio. Diria mesmo que a idéia de Revolução Islamica predicada pelo Irã possa representar um mundo de possibilidades insuspeitas para o Ocidente na medida que frotalmente representa uma alternativa ao modelo democrático-burguês consolidado por força da globalização além de apresentar-se com uma visão de civilização para além da perspectiva judaico-cristã.
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