Neopaganismo: perspectivas
Na etimologia ´´pagão´´ vem do latim ´´paganus´´ que quer dizer camponês, um significado como se pode ver bem diferente do atual dicionarizado onde é dado ênfase a designar pessoa não-cristã, dada a práticas heréticas à luz da doutrina cristã, acima de tudo supersticiosa e politeísta no culto por definição.
Contudo, o sentido hoje concedido a palavra ´´pagão´´ abre pistas sobre como esta associação de sentido foi feita, pois as últimos núcleos de resistência cultural ao avanço do cristianismo como religião veio justamente surgir de pessoas que moravam em regiões distantes das então grandes cidades, ou seja, o chamado ´´homem rude do campo´´. Em outros termos era o paganus / camponês.
Agora o neopaganismo parte de outro paradigma que é também de resistência cultural na essência só que em um sentido mais amplo em que o ´´homem culto da cidade´´ sai em busca de suas raízes ancestrais ou até mesmo de reviver um passado anterior ao surgimento da civilização judaico-cristã.
Adite-se que é um grande engano definir um neopagão como intrinsecamente ´´anti-cristão´´, apenas sim deseja, seja mesmo como cristão, judeu, mulçumano ou o que for, ir nas origens de tais movimentos religiosos quando nem tinham papel de relevo institucionalmente. Por conta disto não é de todo absurdo ver um neopagão buscar praticar, por exemplo, os ensinamentos de Jesus ao tempo dos Apóstolos e das primeiras pregações quando o movimento religioso nem ainda era designado como ´´cristão´´historicamente .
Não obstante há também os neopagãos que cultivam a meta de resgatar religiões ancestrais já até desaparecidas na poeira dos eventos e fazendo isto terminam desenvolvendo um processo místico-transcendental todo particular e peculiar onde até ritos sacros alternativos as crenças dominantes são determinados sob inspiração desta busca. Eis em pouca palavras os Wiccans e os Recontrucionistas Pagãos de várias matizes .
Por sua vez, existem os que no movimento neopagão ficam restritos não bem em elaborar temas ´´mágicos´´ e no lugar tanto procuram pesquisar sociedades ante-cristãs na intenção de construir elementos de argumento para formular reflexões a respeito dos valores e hábitos do Mundo Contemporaneo quanto há uma intensa dedicação em estudar sobre como era a vida humana em uma época mais primitiva em que as convenções sociais eram totalmente distintas dos dias de hoje. Aqui se situam grupos como os de celtistas, germanistas e etc.
De toda forma o fundamental é compreender que o neopaganismo possui duas vertentes absolutamente diferentes, uma de natureza mais ´´esotérica´´ e outra de essência laica, que via de regra entram em rota de colisão gerando debates bem acalorados entre neopagãos. No meio deste ´´imbrolio´´surgem os que fazem exploração política dando fomento a ideologias radicais de inspiração neopagã que no fundo são voltadas a cultivar fanaticamente o passado pré-judaico-cristão como uma ´´Idade de Ouro ´´ perdida enquanto rechaçam os usos e costumes, instituições e mesmo movimentos religiosos em voga no Ocidente.
Contudo, o sentido hoje concedido a palavra ´´pagão´´ abre pistas sobre como esta associação de sentido foi feita, pois as últimos núcleos de resistência cultural ao avanço do cristianismo como religião veio justamente surgir de pessoas que moravam em regiões distantes das então grandes cidades, ou seja, o chamado ´´homem rude do campo´´. Em outros termos era o paganus / camponês.
Agora o neopaganismo parte de outro paradigma que é também de resistência cultural na essência só que em um sentido mais amplo em que o ´´homem culto da cidade´´ sai em busca de suas raízes ancestrais ou até mesmo de reviver um passado anterior ao surgimento da civilização judaico-cristã.
Adite-se que é um grande engano definir um neopagão como intrinsecamente ´´anti-cristão´´, apenas sim deseja, seja mesmo como cristão, judeu, mulçumano ou o que for, ir nas origens de tais movimentos religiosos quando nem tinham papel de relevo institucionalmente. Por conta disto não é de todo absurdo ver um neopagão buscar praticar, por exemplo, os ensinamentos de Jesus ao tempo dos Apóstolos e das primeiras pregações quando o movimento religioso nem ainda era designado como ´´cristão´´historicamente .
Não obstante há também os neopagãos que cultivam a meta de resgatar religiões ancestrais já até desaparecidas na poeira dos eventos e fazendo isto terminam desenvolvendo um processo místico-transcendental todo particular e peculiar onde até ritos sacros alternativos as crenças dominantes são determinados sob inspiração desta busca. Eis em pouca palavras os Wiccans e os Recontrucionistas Pagãos de várias matizes .
Por sua vez, existem os que no movimento neopagão ficam restritos não bem em elaborar temas ´´mágicos´´ e no lugar tanto procuram pesquisar sociedades ante-cristãs na intenção de construir elementos de argumento para formular reflexões a respeito dos valores e hábitos do Mundo Contemporaneo quanto há uma intensa dedicação em estudar sobre como era a vida humana em uma época mais primitiva em que as convenções sociais eram totalmente distintas dos dias de hoje. Aqui se situam grupos como os de celtistas, germanistas e etc.
De toda forma o fundamental é compreender que o neopaganismo possui duas vertentes absolutamente diferentes, uma de natureza mais ´´esotérica´´ e outra de essência laica, que via de regra entram em rota de colisão gerando debates bem acalorados entre neopagãos. No meio deste ´´imbrolio´´surgem os que fazem exploração política dando fomento a ideologias radicais de inspiração neopagã que no fundo são voltadas a cultivar fanaticamente o passado pré-judaico-cristão como uma ´´Idade de Ouro ´´ perdida enquanto rechaçam os usos e costumes, instituições e mesmo movimentos religiosos em voga no Ocidente.
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