No caminho do Êxodo.
Observem que o texto primitivo constante no corpo do documento do que hoje é a Bíblia havia apenas uma indicação geral por onde os israelitas tomaram o caminho depois de saídos do cativeiro no Egito , falando que foram para o leste ou o sudeste, dizendo que eles partiram de Ramsés para Sucot, daí seguiram a Etam de onde foram até Pi-Hahirot que fica entre Migdol e o ´´mar´´ ( Ex 14, 2 ) para montarem acampamento, partindo dali para atravessar o ´´mar´´ e acampando em Mara no Deserto de Etam pela segunda vez donde se dirigiram para o deserto .
Vejam que a maioria dos capítulos e versículos que tratam do assunto falam só de ´´mar´´ sem ter cuidado de designa-lo, daí só em Ex 15,4 que é dito ´´ Arremessou ao mar os carros de Faraó e o seu exército, afundou os melhores dos seus combatentes no mar dos Juncos´´ ( Bíblia - Edições Loyola /1989 ) que em outras versões é chamado pelo nome egípcio de ´´mar de Suf´´ e não do seu derivado hebraico yam sûf. ( observando que este ´´mar´´ é hoje atravessado pelo canal de Suez ).
Arrematando ainda o texto bíblico que ´´ As águas voltaram e cobriram os carros e cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; e não escapou um só deles.´´ (Ex 14,28), voltando assim a falar de mar . Alguns entendem que por isso esta observação a respeito do mar dos Juncos é fruto de ´´acréscimo´´ ao texto feito por tradutores em gerações posteriores.
Posteriormente os geógrafos consideraram o mar dos Juncos como parte integrante do mar Vermelho apesar de na antiguidade serem tidas realidades distintas bem eqüidistantes no espaço ( como de fato são ), seguindo alguns tradutores a mesma orientação e passando a traduzir o local da travessia como sendo não o mar dos Juncos e sim mar Vermelho. Havendo especialistas que julgam o inverso, isto é, as mudanças havidas na designação geográfica do mar dos Juncos como parte inseparável do Mar Vermelho foram inspiradas por falhas traduções.
Sendo o mar de Juncos vemos que os israelitas teriam atravessado uma região bem pantanosa e de lagunas , sendo seguidos em seu encalço bem de perto pelas tropas egípcias que eram comandadas pelo próprio Faraó, significa dizer que não haveria grande problemas deles passarem ´´por cima´´ mesmo que às custas de ficarem bem sujos de lama, mordidos por mosquitos, vitimado por ação de sanguessugas e com alguns mortos por crocodilos.
Agora para os egípcios a estória seria outra , isto é, bem pesados por conta de carregarem espadas e lanças, vestirem armaduras, portarem escudos e etc é bem provável que em muitos casos o chão do leito do mar dos Juncos cedesse parcialmente ou totalmente se consideramos o peso somado das bigas, cavalos, camelos e outros animais de carga que acompanhava as tropas. ( como o chão já ´´afofado´´ pela passagem dos israelitas )
A despeito do lugar de onde ocorreu o evento, o fato é que também a própria Bíblia entra em contradição mais adiante em Números no Capitulo 33 em seus versículos 01 até 49 ao descrever todo evento sem mencionar ´´travessia´´ alguma seja do mar dos Juncos ou mar Vermelho !!
Observando que nenhuma outra fonte de origem não-judaica , não-cristã ou não-muçulmana dá conta deste evento ou mesmo dá notícia que o faraó Ramsés II tivesse morrido ´´afogado´´ conforme alega a Bíblia. Entre as possibilidades que são indicadas por historiadores dá conta de que o êxodo se deu de maneira bem lenta e maneira menos ´´apoteótica´´, seja mesmo uma parcela dos hebreus foi libertada do cativeiro por ordens do Faraó por razões que se desconhece ou bem tudo se trata de uma obra de ficção.
Vejam que a maioria dos capítulos e versículos que tratam do assunto falam só de ´´mar´´ sem ter cuidado de designa-lo, daí só em Ex 15,4 que é dito ´´ Arremessou ao mar os carros de Faraó e o seu exército, afundou os melhores dos seus combatentes no mar dos Juncos´´ ( Bíblia - Edições Loyola /1989 ) que em outras versões é chamado pelo nome egípcio de ´´mar de Suf´´ e não do seu derivado hebraico yam sûf. ( observando que este ´´mar´´ é hoje atravessado pelo canal de Suez ).
Arrematando ainda o texto bíblico que ´´ As águas voltaram e cobriram os carros e cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; e não escapou um só deles.´´ (Ex 14,28), voltando assim a falar de mar . Alguns entendem que por isso esta observação a respeito do mar dos Juncos é fruto de ´´acréscimo´´ ao texto feito por tradutores em gerações posteriores.
Posteriormente os geógrafos consideraram o mar dos Juncos como parte integrante do mar Vermelho apesar de na antiguidade serem tidas realidades distintas bem eqüidistantes no espaço ( como de fato são ), seguindo alguns tradutores a mesma orientação e passando a traduzir o local da travessia como sendo não o mar dos Juncos e sim mar Vermelho. Havendo especialistas que julgam o inverso, isto é, as mudanças havidas na designação geográfica do mar dos Juncos como parte inseparável do Mar Vermelho foram inspiradas por falhas traduções.
Sendo o mar de Juncos vemos que os israelitas teriam atravessado uma região bem pantanosa e de lagunas , sendo seguidos em seu encalço bem de perto pelas tropas egípcias que eram comandadas pelo próprio Faraó, significa dizer que não haveria grande problemas deles passarem ´´por cima´´ mesmo que às custas de ficarem bem sujos de lama, mordidos por mosquitos, vitimado por ação de sanguessugas e com alguns mortos por crocodilos.
Agora para os egípcios a estória seria outra , isto é, bem pesados por conta de carregarem espadas e lanças, vestirem armaduras, portarem escudos e etc é bem provável que em muitos casos o chão do leito do mar dos Juncos cedesse parcialmente ou totalmente se consideramos o peso somado das bigas, cavalos, camelos e outros animais de carga que acompanhava as tropas. ( como o chão já ´´afofado´´ pela passagem dos israelitas )
A despeito do lugar de onde ocorreu o evento, o fato é que também a própria Bíblia entra em contradição mais adiante em Números no Capitulo 33 em seus versículos 01 até 49 ao descrever todo evento sem mencionar ´´travessia´´ alguma seja do mar dos Juncos ou mar Vermelho !!
Observando que nenhuma outra fonte de origem não-judaica , não-cristã ou não-muçulmana dá conta deste evento ou mesmo dá notícia que o faraó Ramsés II tivesse morrido ´´afogado´´ conforme alega a Bíblia. Entre as possibilidades que são indicadas por historiadores dá conta de que o êxodo se deu de maneira bem lenta e maneira menos ´´apoteótica´´, seja mesmo uma parcela dos hebreus foi libertada do cativeiro por ordens do Faraó por razões que se desconhece ou bem tudo se trata de uma obra de ficção.
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