Religião e Estado
O laicismo não foi concebido originalmente como uma forma de construir um ´´Estado Ateu´´ ou de toda maneira armar a Máquina do Estado de mecanismos anti-religiosos, pelo contrário vem a laicização como um processo de livrar a religião do controle coercitivo do Governo e possibilitar assim a criação em tese de uma sociedade onde assuntos religiosos transitem mais para órbita privada bem como também vigore um certo clima de diversidade cultural.
Ocorre que da pretensão de criar meios estatais em que prevaleça a liberdade religiosa, o fato é que a laicização tem se prestado a objetivos outros como de realmente efetuar práticas irreligiosas e mesmo de perseguição a movimentos religiosos, tal como é praxe em Estados Totalitários
Contudo, é uma simplificação grosseira de raciocínio considerar que um Estado Teocrático ( ou similar ) resulte necessariamente na construção de um ambiente nocivo a liberdade religiosa, no lugar a questão que culmina como fundamental é caso a religião colocada como oficial se vale ou não de práticas proselitistas em decorrência de sua situação de privilégio no plano institucional.
Aliás, sendo um movimento religioso voltado a conversão maciça de novos fiéis as suas doutrinas e se colocando de maneira hostil as outras crenças é fato que mesmo em um Estado Secular virão religiosos organizados politicamente para fazer pressão no sentido de conquistar benesses estatais em favor de adeptos de sua religião em detrimento das demais.
Segue também como falho supor que um Estado Teocrático leve necessariamente ao poder uma classe sacerdotal, sendo o mais comum um governante secular assumir o controle da religião oficial como seu líder maior e coloque os sacerdotes em situação equivalente de funcionário público. ( observando que nem toda religião há a figura de sacerdote bem como também poucas tem uma estrutura eclesiástica montada o que faz a ´´liderança´´ do governante ficar situada no plano restrito de sua conduta servir de bom exemplo para inspirar aos cidadãos )
Igualmente ocorrem situações em que a doutrina religiosa só venha para prestar uma orientação genérica sobre assuntos de estado ou nem isto até quando é encarada a vida espiritual como em apartada da vida pública, significando que a influência da religião oficial figura em um contexto mais ´´simbólicos´´ do que qualquer outra coisa.
Logo, como se vê, a questão é muito mais complexa do que situar o tema em torno da discussão da necessidade e validade de haver uma religião oficial ou diversamente operar uma separação entre o Poder Temporal e o Poder Espiritual ao ponto de erigir um Estado Laico . Destarte, não há como cogitar aqui uma resposta fácil e padrão que diga ser desejável sempre existir um Estado Secular ou em extremo oposto um Estado Teocrático.
Ocorre que da pretensão de criar meios estatais em que prevaleça a liberdade religiosa, o fato é que a laicização tem se prestado a objetivos outros como de realmente efetuar práticas irreligiosas e mesmo de perseguição a movimentos religiosos, tal como é praxe em Estados Totalitários
Contudo, é uma simplificação grosseira de raciocínio considerar que um Estado Teocrático ( ou similar ) resulte necessariamente na construção de um ambiente nocivo a liberdade religiosa, no lugar a questão que culmina como fundamental é caso a religião colocada como oficial se vale ou não de práticas proselitistas em decorrência de sua situação de privilégio no plano institucional.
Aliás, sendo um movimento religioso voltado a conversão maciça de novos fiéis as suas doutrinas e se colocando de maneira hostil as outras crenças é fato que mesmo em um Estado Secular virão religiosos organizados politicamente para fazer pressão no sentido de conquistar benesses estatais em favor de adeptos de sua religião em detrimento das demais.
Segue também como falho supor que um Estado Teocrático leve necessariamente ao poder uma classe sacerdotal, sendo o mais comum um governante secular assumir o controle da religião oficial como seu líder maior e coloque os sacerdotes em situação equivalente de funcionário público. ( observando que nem toda religião há a figura de sacerdote bem como também poucas tem uma estrutura eclesiástica montada o que faz a ´´liderança´´ do governante ficar situada no plano restrito de sua conduta servir de bom exemplo para inspirar aos cidadãos )
Igualmente ocorrem situações em que a doutrina religiosa só venha para prestar uma orientação genérica sobre assuntos de estado ou nem isto até quando é encarada a vida espiritual como em apartada da vida pública, significando que a influência da religião oficial figura em um contexto mais ´´simbólicos´´ do que qualquer outra coisa.
Logo, como se vê, a questão é muito mais complexa do que situar o tema em torno da discussão da necessidade e validade de haver uma religião oficial ou diversamente operar uma separação entre o Poder Temporal e o Poder Espiritual ao ponto de erigir um Estado Laico . Destarte, não há como cogitar aqui uma resposta fácil e padrão que diga ser desejável sempre existir um Estado Secular ou em extremo oposto um Estado Teocrático.
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